tag:blogger.com,1999:blog-2643218939394869455.post1967752254149656698..comments2022-03-24T10:12:59.897+00:00Comments on ablogando: Crónicas do irreal quotidiano - O biscateablogandohttp://www.blogger.com/profile/11477444608833610075noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-2643218939394869455.post-61411715955909079882012-06-12T18:04:35.366+01:002012-06-12T18:04:35.366+01:00Elísio Arruda:
Assim que voltamos a Roma, perdão,...Elísio Arruda:<br /><br />Assim que voltamos a Roma, perdão, a Portugal, temos que ser romanos, perdão, portugueses.Joaquim Simõeshttps://www.blogger.com/profile/05178594885524767461noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2643218939394869455.post-25775037665982008532012-06-11T12:15:55.483+01:002012-06-11T12:15:55.483+01:00"É que ninguém pode prever o que um dia Deus,..."É que ninguém pode prever o que um dia Deus, o Universo, ambos ou sabe-se lá quem mais, contarão das acções de cada um de nós…". Sim...mas pode tentar-se saber. E eu diria que o universo - quanto a Deus não me pronuncio, que é entidade que me ultrapassa totalmente - é capaz de contar mais ou menos isto: "Visitei muitos países da Terra. E os portugueses que lá conheci uns mais e outros menos, eram gente respeitada no respectivo ramo, queridos na comunidade autóctone e bem sucedidos na profissão. Não biscateira. Pelo que, concluo: vivendo numa sociedade não dominada pelas três graças que sempre mandaram em Portugal (a beatice mística, a beatice de "boas famílias" e a beatice da repressão castradora e hábil do suave safanão a tempo, ou seja a temível trilogia Deus, Pátria e Família)o português ergue a cabeça,pois sente então o que é ser Homem (sem ter que interiorizar e exteriorizar o "respeitinho" necessário para não ser defenestrado)e toma o seu verdadeiro rosto de ser humano e social.<br /> Tenho visto emigrantes voltando de férias. Assim que passam a fronteira, dá-se como que uma mutação: retomam o seu ar de "servos da gleba", de pessoas que sabem que doravente estão de novo sob a férula de um ambiente senhorial implacável. Daí que como Virgálio Martinho disse num suelto muito lúcido: "Os portugueses só lá fora é que se desatam". Pois, com efeito, há séculos que vivem sufocados - mesmo quando gritam noe estádios ou na rua (geralmente embobados pelos sindicatos e partidões que habilmente os enquadram ou dominam).Para tudo dizer: nunca aqui houve respeito real pelas pessoas do quotidiano, nunca houve real democracia e muito menos verdadeira Liberdade. <br /><br /> Elísio ArrudaAnonymousnoreply@blogger.com