Aqui.
sábado, 29 de novembro de 2014
terça-feira, 25 de novembro de 2014
Sócrates e a banalidade do Mal ou A volta do condottieri (2)
Sem título, gravura de Nicolau Saião
Não nos deixemos equivocar: o caso Sócrates
não é fundamentalmente um caso de polícia ou de justiça, mas sim eminentemente
e no mais alto e triste grau um caso de política.
De política especiosa ou, mesmo, especial?
Talvez… Mas claramente um caso onde o que emerge é a panorâmica de uma prática política
que pelos anos fora - nos lugares expressos em que este sedutor aventureiro
político pôde estribar a sua maneira de estar e de fazer estar – foi criando um
estilo entre a arrogância, a agressividade e o descaramento demagógico que não
só colocaram o País à beira da bancarrota mas, ainda pior, à beira da falência
ética e moral.
Basta termos acompanhado, com algum
pormenor, durante o par de anos transactos, os espaços públicos onde a
mentalidade do condottieri (pois não é verdadeiramente, nem nunca foi, um
líder, mas claramente um condottieri, com toda a carga ideológica e pessoal que
essa condição arrastava) extravasava no exemplo dos seus partidários e áulicos,
para se entender tudo: a agressividade compulsiva, a arrogância pesporrente, a
ausência de ética nos escritos e nos ataques aos oponentes, em suma: a sombra
extremamente perceptível de um posicionamento a que poderemos dar a
classificação de cripto-fascista típica, jogando no revanchismo, na postergação
de uma atitude tolerante, muitas vezes descendo ao enxovalho e à violência
verbal desbragada.
O indivíduo político em causa cifrou na sua
figura e no seu estilo tudo o que de pior tem existido no ambiente conceptual
da nação. Por isso não admira que tenha sido o chefe sonhado e amado pelos seus
asseclas, para quem os antónios josés seguros e os antónios costas não passam
de passageiros secundários para a ocupação provisória da barca em que apostavam
por não terem outro remédio, mas que os não fazia esquecer do “chefe” real onde
se concentravam as suas nostalgias e as suas esperanças de poderem voltar a
dominar intangivelmente, mas muito consistentemente, o País que ajudaram a
depredar.
Os elogios e as declarações sistemáticas de
reverência ao condottieri, propiciadas pelos seus partidários intransigentes,
seduzidos pelo seu carisma de “animal
feroz da política” (expressão que traz bem o selo de um discurso
cripto-fascista típico, pela brutalidade da frase) não traduz senão a captura
por um tipo de prática política contra os interesses do Povo e da nação.
Não podem portanto os membros do Partido
Socialista, que por excesso ou por diferença consentiram no domínio
interiorizado da mentalidade e da postura material socrática, virem agora
eximir-se a responsabilidades alegando que uma coisa é a política em que se
mergulham e, outra, as responsabilidades do foro judicial em que ele – o
político que sempre epigrafaram e desculpabilizaram – está metido.
O caso de Sócrates é directamente dependente
de um estilo e uma prática política evidente, muito própria e muito marcada.
Pretenderem convencer-nos do contrário é
apenas uma simulação mais que agora tentam para sacudirem do capote a água
pantanosa em que se deixaram ir existindo!
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
É José Sócrates que está em causa...
... ou o país que, preguiçosamente, estupidamente, se alheou de tudo o que é aqui referido ao longo destes anos, com responsabilidades acrescidas para os militantes do PS?
domingo, 23 de novembro de 2014
O “gémeo terrível da Terra”
Comentário que deixei aqui.
Essa história de ir a Vénus estudar os gases de efeito de estufa não lembra nem ao diabo mas serve na perfeição para obter financiamento.
A atmosfera de Vénus é muitíssimo mais densa que a da Terra e esse facto explica por si próprio as temperaturas à superfície. A atmosfera de Vénus, como a da Terra, é turbulenta, e quando as massas de gases descem aquecem, quando sobem arrefecem (lei dos gases ideais). A temperatura à superfície é muito alta apenas em resultado desse facto, nada a relacionando com qualquer espécie de efeito de estufa.
A atmosfera de Vénus, rica contém 96.5% de CO2 e nada, mas nada, permite relacionar esse facto com as altíssimas temperaturas à superfície para além da turbulência da atmosfera e do efeito compressão e descompressão.
Para que haja comparações entre os dois planetas têm que ser estudadas as temperaturas à mesma pressão atmosférica. A 1 atmosfera de pressão, a temperatura em Vénus é apenas ligeiramente mais alta que a da Terra ... o que não surpreende ficando Vénus mais próximo do Sol. Mais, tendo em atenção a pequena diferença de temperatura à mesma pressão e a gigantesca diferença de concentração de CO2 (0.04% para a Terra, 96.5% para Vénus) percebe-se que nada há de ciência no caso “CO2”, apenas muita propaganda.
Essa história de ir a Vénus estudar os gases de efeito de estufa não lembra nem ao diabo mas serve na perfeição para obter financiamento.
A atmosfera de Vénus é muitíssimo mais densa que a da Terra e esse facto explica por si próprio as temperaturas à superfície. A atmosfera de Vénus, como a da Terra, é turbulenta, e quando as massas de gases descem aquecem, quando sobem arrefecem (lei dos gases ideais). A temperatura à superfície é muito alta apenas em resultado desse facto, nada a relacionando com qualquer espécie de efeito de estufa.
A atmosfera de Vénus, rica contém 96.5% de CO2 e nada, mas nada, permite relacionar esse facto com as altíssimas temperaturas à superfície para além da turbulência da atmosfera e do efeito compressão e descompressão.
Para que haja comparações entre os dois planetas têm que ser estudadas as temperaturas à mesma pressão atmosférica. A 1 atmosfera de pressão, a temperatura em Vénus é apenas ligeiramente mais alta que a da Terra ... o que não surpreende ficando Vénus mais próximo do Sol. Mais, tendo em atenção a pequena diferença de temperatura à mesma pressão e a gigantesca diferença de concentração de CO2 (0.04% para a Terra, 96.5% para Vénus) percebe-se que nada há de ciência no caso “CO2”, apenas muita propaganda.
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
O candidato presidencial que o PS deverá apoiar
(imagem recolhida aqui)
Eis um presidente verdadeiramente interventivo, ao modo e de cepa bem socialista (ver o vídeo com a cena total).
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
Socialismo: "desenvolvimento" e morte
Vejamos a prática da teoria do PCP, do BE, do escarro "os verdes" e de uma boa parte do PS, particularmente do PS de "especislistas" em "as dívidas dos estados são eternas":
As organizações políticas acima referidas, não sé se entendem às mil maravilhas com os "desenvolvimentistas" e "progressistas" FARC, governo venezuelano e Partido dos Trabalhadores do Brasil, como pretendem exactamente o mesmo para Portugal.
Antevê-se que o culpado da zenital confusão que a seu tempo se instalar por aquelas paragens será do Pinochet que no poder se seguir quando os zenitais "desenvolvimentistas" e "progressistas" forem arreados do poder.
As organizações políticas acima referidas, não sé se entendem às mil maravilhas com os "desenvolvimentistas" e "progressistas" FARC, governo venezuelano e Partido dos Trabalhadores do Brasil, como pretendem exactamente o mesmo para Portugal.
Antevê-se que o culpado da zenital confusão que a seu tempo se instalar por aquelas paragens será do Pinochet que no poder se seguir quando os zenitais "desenvolvimentistas" e "progressistas" forem arreados do poder.
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