Está instituída mais uma estirpe de parcerias publico-privadas que
consista na simbiose permitida, não inocentemente, pela lei,
"assistentes sociais", estabelecimentos de "protecção" de menores e tribunais.
Por
exemplo, se um adolescente pedir para ir dar uma volta com amigos
aparecer em casa com uma cardina ou uma pedrada monumental e os pais lhe
aviarem uma lostra, essa "criança" vai à GNR, apresenta queixa dos pais
por agressão, a GNR intima os pais, avisa os assistentes sociais e há
uma alta prbababilidade da "criança" ser retirada aos pais para ser
"promovida" num centro estatal qualquer.
Na prática, o
que começou por ser um processo para recolha de jovens que andavam aos
caídos, fugiam de casa, e que, pela gravidade do seu comportamento
tornava praticamente inviável a correcção da situação pelos próprios
pais, passou, paulatinamente, a ser um processo pelo qual os pai passaram a ser, até prova em contrário, o perigo, a ameaça, a mais provável fonte de problemas.
Já não bastava a permanente
desvalorização instigada pelo estado, nas escolas públicas e estatais,
do papel dos pais trazendo-os ao nível dos filhos, temos agora a
inquisição dos assistentes sociais que vêem nos pais e na família em
geral um atentado à educação em moldes politicamente correctos e cuja
sapiência é absorvida da ideologia maoista. A ida dos militantes da
assistência social aos tribunais pretende apenas aplicar ao processo uma
carimbadela de sacudidela de água do capote porque as famílias em causa
dificilmente terão discernimento ou posses para recorrerem a um
advogado. Ao fim e ao cabo, a generalidade delas está tão dependente do
estado e tão amestrada por ele que apenas se sente assassinada na parte
do seu 'eu' que corresponde aos filhos. Quanto aos filhos, são
sistematicamente enviados para algures, a centenas de quilómetros do
local de origem, sem saberem exactamente porquê ou sem saberem o que os
distingue dos que têm pais capazes de fazer frente à triturante máquina
assistencialista.
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