quarta-feira, 3 de julho de 2013

O QUE NÓS QUEREMOS É FUTEBOL…





    Lembram-se? Se calhar não, pois tal frase, doce como um covilhete de marmelada, foi nos tempos do doutor Salazar, o tal que só se parecia com ele mesmo pois foi inimitável ainda que alguns, mesmo doutros quadrantes, tentem para mal dos nossos alguns pecados ficar parecidos.

   A Europa desse tempo andava em trancos e Portugal era um oásis de paz… Ou seja, se não fossem alguns problemazitos como a saúde meio morta, a educação meio torta e as finanças seguras por cordéis excepto para alguns privilegiados.

  Como agora, dirá o leitor mais expedito. Sim, está bem. Mas ao contrário.

  Porque agora é por cá que se anda aos trancos, com gente “indignada” a vociferar, os do partidão a perorar com raiva nos rostinhos, os outros a fingir que isto vai com a dança das cadeiras.

  Fala-se no Portas e no Seguro. Os tais que foram, como sambenitos, à reunião do Bilderberg, uma dessas em que se congeminam coisas de que nem será bom falar. Mesmo se soubéssemos. Porque os bilderbergs não brincam em serviço.

  E eu não percebo porque é que certa gente se admira de que o perspicaz Portas tenha dado agora com a perna na escudela. Com o Seguro a fazer de homenzinho de fato e gravata com o seu discurso de geniaço de sociedade recreativa.

  Poderia esperar-se outra coisa?

  Só um ingénuo como Passos ficou azabumbado. Mais uns comentadores da ordem a estrafegarem fingindo-se surpresos. Então mas não tinham ainda percebido que o denominado “fascismo doce” (ou seja, envolto em bailaradas, cantorias, talk shaws idiotas, etc) precisa de durante algum tempo lançar a confusão mais solerte para depois tomar conta do apartamento?

  A Nova Ordem internacional necessita de chumaceiras novas. O Seguro e o Portas aí estarão, com os coleguinhas, para tratarem na nova decoração da loja.


  Mesmo que a seguir não haja nada para vender ou para comprar.

2 comentários:

Joaquim Simões disse...

Chapelada!

Anónimo disse...

Chapelada também eu digo. Como é que se pode levar a sério um Seguro palrador, que antes chamava meu caro Zé ao camarada antecessor, sem pingo de vergonha política e senso das proporções? Vice-presidente de sociedade recreativa, sim. Nunca potencial primeiro-ministro. E com um Zorrinho, outro palrador, detrás? E a aguardarem vez, um Pereira ajudante do sr. engenheiro e outros da mesma qualidade negativa? Tenhamos um pouco de comiseração, mas não de credulidade.

Alfredo Bengala