Cravinho diz que o erro "podia ter sido evitado", e o negócio "mais prudente". Mas justificou-o com a necessidade de partilhar o "receio quase patológico" dos potenciais concorrentes à concessão e revitalizar a CP, que estava "uma bagunça".Trata-se de um excelente exemplo da corrupção* que é intrínseca a toda a esquerda: PS, PCP, BE e a excrescência "Os Verdes".
Reparem que perante o óbvio, Cravinho é incapaz de simplesmente afirmar que os concorrentes à concessão tinham razão mas que o PS foi incompetente em dar-lha por estar convencido que sabia da poda. Cravinho escolhe a via de declarar a verdade como patológica e de justificar o seu colossal disparate declarando que foi o PS a vítima da "patológico receio" alheio.
Sem fugir à verdade mas adjectivando-a correctamente, a obsessão patológica pela realização da disparatada obra levou o PS a um extraordinariamente ruinoso negócio responsabilizando o contribuinte por tapar o buraco que a sua absurda incapacidade em olhar a realidade acarretou.
Como dizia Marx, façam a trampa mas culpem a direita. Foi assim com esta obra e com todas as outras, e tudo indica que a Severa voltará a ser "vítima".
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*sempre em sentido lato
3 comentários:
Nada de comer as palavras: esta gente, toda ela, que com a sua incompetencia e desleixo, senão muito pior, nos fez chegar ao ponto em que estamos, TEM DE SER RESPONSABILIZADA. O intuito, na esmagadora maioria de quem se manifestou no sábado, ultrapassando indignácaros, viúvas do Pinóquio e outros,é de que A BAGUNÇA TEM, MAS TEM MESMO, DE ACABAR. Senão, vamos para o maneta. Simplesmente.
Ercílio Trindade
Eu acho que a manifestação ultrapassa mas para voltar ao passado. A mais despesa, mais dívida, mais aflição. A malta viva convicta que a matemática é falsificável e, se não for, tem que ser, porque quer a vida de ontem como se fosse possível viver eternamente o ontem sem as contas do dia seguinte.
Como dizia alguém, a malta pretende viver cada dia da vida como se fosse o último e depois viver o dia seguinte.
Como eu dizia aqui:
http://ab-logando.blogspot.pt/2012/09/os-ricos.html
"As manifestações que têm ocorrido lembram as das "primaveras árabes". No médio oriente pedia-se liberdade mas acabou-se em regimes ainda mais duramente teocráticos. Nunca foi pedida a separação estado, igreja e justiça nem direito à livre informação e expressão nem à livre iniciativa. Feitas as contas, pedia-se dinheiro. Mais dinheiro sem se pretender saber de onde iria ele sair. Em Portugal reclama-se por mais dinheiro mas ninguém reclama que mais empresas apareçam instaladas nem que sejam removidos os obstáculos à instalação de empresas (não penduradas no Estado)."
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