sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Israel sob terror



"O aumento das tensões no Oriente Médio é visível e uma guerra total pode estourar a qualquer momento. Os foguetes iranianos de posse do Hamas caem como chuva sobre Israel. Puro terror. Inaceitável. O Estado judeu tem obrigação de defender a sua gente, por todos os meios."

15 comentários:

Anónimo disse...

O que repugna, em Portugal, é que os ditos de esquerda, que cada vez mais se mostram uma real quinta-coluna adepta do terrorismo mais descarado, justifiquem os actos provocatórios dos islamitas, que no Mali, no Oriente longínquo e mesmo no Oriente próximo, perseguem mulheres e homens por fanatismo sanguinário. A esses anti-semitas de cepa estalinista ou fascista vermelhusca, há que fazer frente e dizer que não passarão. E o governo luso, que tem por uma das missões defender a legalidade inscrita na Constituição, continuará a esconder a cabeça na areia? Para que servem os instrumentos que todos nós pagamos? Vão continuar a deixar agir inconstitucionalmente e ilegalmente os grupelhos pró-islamitas criminosos?

Alexandre Brotas

alf disse...

""The goal of the operation is to send Gaza back to the Middle Ages. Only then will Israel be calm for forty years," - Eli Yishai, Israel's Interior Minister."

sempre foi esta a política de Israel, claro... é evidente que os palestinianos nunca descansarão enquanto aqueles que lhes roubaram as casas e terras e os enviaram para o deserto continuarem; por isso a solução mais barata para Israel é exterminar os palestinianos.. lentamente para não dar muito nas vistas. Há outra solução, que é pagar-lhes pelos territórios que lhes tiraram, mas isso é mais caro.

Uma outra solução ainda seria Israel mudar-se para aqui; afinal, há uma grande tradição histórica do judaísmo aqui, os tugas são poucos, falidos e em debandada; por isso não se importariam de ficarem acantonados por exemplo em Trás-os-Montes ou no Alentejo profundo, deixando o resto do território livre para o povo judeu poder finalmente ter a sua pátria, onde possa crescer sem contaminação pelo resto dos humanos. Isto de ser um povo eleito no meio dos gentios não é nada fácil...

Joaquim Simões disse...

Alf:

Recomendo-lhe que leia a História do Povo Judeu: da destruição do Templo ao Novo Estado de Israel, Werner Keller, Ed. Acrópole, 1966.

Talvez altere substancialmente os seus pontos de vista.

Anónimo disse...

E que tal ler-se algo sobre o extermínio do povo palestino ao longo das últimas décadas? não que tenha, pessoalmente, alguma simpatia por gente que impõe as leis religiosas e mata em nome de um amigo invisível a que chamam deus... mas esta história da ocupação de um território a que chamam terra prometida já cheira mal.
A história de Israel (o contemporâneo) é uma história de genocídios. Permanente.
Sem sombra de dúvida. Uma história conveniente para alguns - para os seus habitantes, não.
É. É uma opinião. E as opiniões valem o que valem. Valem mais para uns, menos para outros... mas até valem.
Resumindo:... se ambos começassem a comer carne de porco, o cheiro desta contenda sem sentido seria mais agradável.

Francisco Esteves

alf disse...

Joaquim Simões

Agradeço-lhe a sugestão.

Eu continuo a pensar que as pessoas são todas iguais e agem duma maneira ou doutra consoante as circunstâncias; a história dos judeus é a história das suas circunstâncias, altamente condicionada pela ideia do "povo eleito" que eu, ao contrário de quase toda a gente, até penso que sei de onde vem.

Note que nada me move contra os judeus em geral; tenho amigos judeus, excelentes pessoas. Mas, como acontece em todo o lado, há judeus e judeus; os que eu conheço são portugueses e não lhes passa pela cabeça serem "israelitas"; e muitos judeus de Israel percebem bem a situação, não têm culpa, já nasceram lá, queriam era encontrar uma solução de paz, mas não parece ser isso que interessa aos lá conseguem ter o poder e a muitos dos que lá vivem, por isso é que nunca nenhum processo de paz será concluído, porque eles não querem.

alf disse...

Joaquim Simões

Já agora, sugeria-lhe também que verificasse como é que o estado de Israel nasceu, como é que os judeus correram com os ingleses, como é que ocuparam as casas dos árabes e os acantonaram no deserto.

Sabia que ainda há muitos palestinianos que têm a chave da sua casa confiscada pelos judeus? Sabia que os judeus continuam, ainda hoje, a confiscar casas a palestinianos?

Sabia também que os israelitas têm uma política de impedir o desenvolvimento dos palestinianos? Que o assalto de há uns anos se deveu à "necessidade" de destruir o sistema informático oferecido pelos Suecos destinado a fazer o registo de propriedade, encarado pelos judeus como um perigoso primeiro passo para os palestinianos se organizarem?

porque é que já nenhum país europeu apoia Israel? Pense bem nisso.

Anónimo disse...

Statement of a Palestinian today.
"Please end quickly with the Palestinian people, be fast .. because it seems that torture hurts more. Burst all, kill everyone, I don't care if it is women, youth, men, children or old people .. and implode and kill everything and build new resorts in Gaza, burst the west-bank, destroy Bethlehem and call it any other shit. Rape the rest of the women there, arrest the rest of the children that are all terrorists, burn all the olive trees and declare as soon as possible the Amazing state of Israel - democratic, egalitarian, free, and an example to the other neighbors. Come and sing peace and love songs in the Eurovision festival in europe, play games in the anti-racist Uefa Cups! Kill quickly and end up with everything, because we, the Palestinians, can not stand any more!"

Francisco Esteves

Joaquim Simões disse...

Alf:
O que diz respeito à fundação do Estado de Israel está, entre outros milhares de documentos sobre o assunto, no livro cuja leitura sugeri. Livro que constitui um estudo aprofundado e rigoroso sobre a História dos israelitas e que, por isso mesmo, é indispensável para se perceber o que agora se passa naquela zona. Daí que o que me dizes sobre o assunto equivale a querer avaliar a natureza e o evoluir de uma floresta pelas árvores que se encontram no seu extremo.
De qualquer modo, um simples programa do Travel Channel, como é o Globe Trekker T.13 Ep.11, para quem o veja atentamente é mais do que revelador sobre uma parte decisiva do que opõe israelitas e islamitas. E se a isso se juntar os fundamentos da cultura árabe, em que a hipocrisia é considerada uma virtude, teremos ainda uma ideia mais próxima da realidade.
Respondendo directamente às questões, digo que a "Europa" NUNCA apoiará os israelitas por diferentes motivos, dos quais destaco: 1) O que é adiantado ao longo das 600 pgs. do livro que referi; 2) A dependência da Europa das fontes energéticas do Médio Oriente; 3) As políticas de emigração de que a UE se tornou refém, entre a demagogia e os interesses pouco confessáveis, criando uma situação perigosíssima para ela e para o resto do mundo.
Também eu conheço judeus e islamitas, e não faltam, entre estes últimos, quem condene o que se passa nos respectivos países. Como conheço gente "de esquerda" que, depois de terem ido trabalhar para esses países na área da informação, regressaram assustados com o que presenciaram e que, devido à falta de informação real e aos parâmetros de análise semelhantes ao que te orientam no comentário que fizeste, não conseguem encaixar. Até eu, que lá não estive nem o sabia, fiquei mais apreensivo...

Joaquim Simões disse...

Francisco Esteves:

Dou-lhe a mesma receita que dei ao Alf.
Saúde.

Anónimo disse...

Obrigado... Já li (há algum tempo) e não me agradou.
Resumindo: ainda que os gostos se devam discutir... e ainda que...
Porque...
Considero uma perca de tempo discutir o "papão" Muçulmano ou mesmo o outro - o "Israelita". É tudo farinha do mesmo saco onde cabe, sem dificuldade, a farinha cristã.
O monoteísmo paranóico dá resultados destes. Pois que se matem. Que se encharquem em sangue... O vaticano agradece e o santo capital (traficante de armamento) também.
Assim seja
amem

Francisco Esteves

Anónimo disse...

Acho que retórica é o que mais há na sociedade portuguesa, nomeadamente para se branquear este dado simples: os islamitas são totalitários e proto-fascistas, vindo como vêm duma "religião" totalitária. Os judeus são apenas, em alguns dos seus crentes, quando muito integristas. Daí que Israel seja uma democracia, imperfeita como todas elas embora, e os países islâmicos ditaduras fascistas que só consentem a unanimidade "fideísta", que é política e só política, nada tem de realmente "religioso". Portanto, quem em Portugal ou na Europa apoia os islâmicos é, necessariamente, pró-terrorista. Ainda que disfarçadamente, discretamente. O resto é retórica e contra-informação da mais descarada.

Barroso Bastos

Anónimo disse...

Acho que retórica é o que mais há na sociedade portuguesa, nomeadamente para se branquear este dado simples: os islamitas são totalitários e proto-fascistas, vindo como vêm duma "religião" totalitária. Os judeus são apenas, em alguns dos seus crentes, quando muito integristas. Daí que Israel seja uma democracia, imperfeita como todas elas embora, e os países islâmicos ditaduras fascistas que só consentem a unanimidade "fideísta", que é política e só política, nada tem de realmente "religioso". Portanto, quem em Portugal ou na Europa apoia os islâmicos é, necessariamente, pró-terrorista. Ainda que disfarçadamente, discretamente. O resto é retórica e contra-informação da mais descarada.

Barroso Bastos

Joaquim Simões disse...

Francisco Esteves:

"Obrigado... Já li (há algum tempo) e não me agradou."

É um tipo de livro que não tem nada a ver com agrado ou desagrado, mas com leitura e discussão de dados.
Ou, de qualquer maneira, não o terá lido.

Anónimo disse...

"agrado ou desagrado", HEIS A QUESTÃO... as estatísticas da senhora ministra da educação Lurdes também não passavam de uma "leitura e discussão de dados" .... todavia não me agradavam.

Francisco Esteves

Joaquim Simões disse...

Francisco Esteves:

Essa das estatísticas da D. Lurdes por comparação com aquilo de que se trata e como é tratado no livro que referi, é... abaixo de dadaísmo. Nem o Duchamp se lembraria dessa. :oD
A sério, homem!