segunda-feira, 3 de junho de 2013

A BELEZA INSOFISMÁVEL DA MODERNIDADE

 
 
 
 


Enquanto nos demais países do Oriente Médio, pelo "inverno islâmico" ter sucedido a "primavera árabe", as mulheres se cobrem cada vez mais (e não por uma questão de temperatura), em Israel, elas se cobrem quanto querem. E se descobrem quando têm vontade. Pois além da liberdade de expressão e das liberdades individuais garantidas pela democracia, para não falar da modernidade geral e irrestrita, ali as mulheres ainda têm o particular poder advindo do serviço militar. Quem vai mexer com uma jovem beldade carregando elegantemente um fuzil-metralhadora?
As Forças de Defesa de Israel oficialmente não gostaram das fotos acima, postas na internet pelas próprias recrutas. Porque ferem o decoro militar, além de regras estritas sobre o uso do uniforme. Mas, no fundo, duvido que alguém tenha de fato desgostado (com exceção dos árabes israelenses e dos judeus ortodoxos: a religião é democrática em sua capacidade de envenenar corações e mentes). Pois essas três imagens resumem melhor do que mil palavras a sociedade israelense: livre, forte e sem celulite.

P. S. Os rostos das (presume-se) belas e bravas soldadas não foram borrados (único ato afinal censurável) pelas próprias, mas, sabe-se lá por que, pelos muitos meios de notícias que reproduziram as fotos (a informação consta de um deles).
P. S. 2 As formosas soldadas receberam uma "reprimenda" em função das primeiras fotos postadas. Sua reação: postar mais fotos (caso da terceira reproduzida acima). Belezas da democracia.
P. S. 3. Note-se que a segunda foto foi tomada numa área externa, e que há, ao fundo à esquerda, um soldado. Liberdade feminina é isso aí.
P. S. 4 Para concluir com uma pequena nota levemente machista (mas totalmente escusável, pelo que se trata), lembro-me do grande Millôr Fernandes: "Sou totalmente a favor do movimento feminino, principalmente o dos quadris".

4 comentários:

Lura do Grilo disse...

Muy guapas! Mas nada como encanto de uma burka para os nossos deficitários mensais

ora viva disse...

Como não se consegue assobiar por escrito, limito-me a deixar aqui a minha inteira concordância com Millôr Fernandes.
E com a conclusão de Luís Dolhnikoff.

Luís Dolhnikoff disse...

Mas eu acabo por discordar do meu próprio título. Deveria ser "A beleza nua e cua da modernidade".

Luís Dolhnikoff disse...

Corrigindo: "A beleza nua e crua da modernidade".