Olavo de Carvalho: Análise da actual situação política brasileira
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Anónimo
disse...
A análise de Olavo de Carvalho não foi aqui colocada por acaso, mas suspeito que também para justificar a desconfiança do postador, que em post anterior disse até que aqui lhe cheirava a "primavera árabe". Esquece, creio que não por acaso, que o que há o Brasil não possui como no Egipto um agregador fanatizador: o Islamismo e, dentro dele, o salafismo. E Olavo esquece que os manifestantes não visam, não buscam e não querem, uma REVOLUÇÃO. Apenas querem que se combata a corrupção, que se estimulem direitos básicos. Pelo que aqui se ouviria, nada haveria a fazer. E Olavo esquece, porquê?, que a URSS caiu, como caíu o Leste em geral e que no mundo o comunismo é mais que residual e em vias de extinção. Este é que é o busílis!Olavo, inteligente como é, verificá-lo-á decerto futuramente. Alberto Manuel
Quanto a não haver nada de agregador, eu suponho que há. A fé no papel do estado-teta a quem todos pedem a estimulação de direitos básicos. No Brasil todos pedem que o estado dê. Não houve, até agora, nada de substantivo pedindo que o estado encolha, que o estado liberte, que se vire costas ao estado.
No Egipto, por exemplo, todos pedias mais dinheiro ... a quem? E no Brasil? No Egipto todos pediam também menos corrupção ... e no Brasil?
Até ver, as manifestações querem tudo, tudo e que o estado dê, exactamente como as manifestações iniciais da primavera árabe.
"os manifestantes não visam, não buscam e não querem, uma REVOLUÇÃO"
Pedem todos uma revolução e revoluções para todos os gostos. Apenas não usam a palavra revolução. Não usam mas querem que tudo seja radicalmente diferente, "para melhor", e que o estado dê.
"o comunismo é mais que residual e em vias de extinção."
Diga isso aos venezuelanos.
O comunismo está sempre em vias de extinção porque economicamente não se aguenta ... mas aguenta as respectivas elites e pode manter-se em morte-lenta dezenas de anos. E está sempre a querer voltar. A procurar novos caminhos para instalar sistematicamente as respectivas numenklaturas.
O futuro é sempre incerto, mas no Brasil, até aqui quem ganha são os marxistas. Testaram o terreno, vão inventariar o inimigo e tentar de novo.
Claro está que, nesta bagunça, há uma segunda guerra entre estirpes marxistas e mesmo entre potências regionais, nomeadamente Cuba.
O marxismo é, para além do óbvio, uma religião substitutiva.
Na Venezuela o que há é apenas uma coorte de verdadeiros bandidos políticos e nunca um coletivo forte e com a força da ideologia. Está a desagregar-se desde a morte do Chavez. O comunismo não é uma religião substituta (a frase é aliciante, mas felizmente é apenas uma boutade). Daí que esteja a cair, tenha caído, em todo o lado. A exaltação estreme do comunismo como deus ex machina serve apenas para uma certa direita antediluviana justificar o não se fazer, nunca se fazer, nada. E a frase do meu querido amigo de dizer que no Brasil o marxismo está a ganhar é apenas "uma expectativa de milagre" que, felizmente, não corresponde a nada. Não tenha tanto medo das pessoas, o Inferno não está ao virar da esquina. O que Olavo e não só nos coloca na frente é apenas uma fatalidade - que só corresponde a ilusões que assustam mas nada mais. Acho que ele não entendeu que o que se está a passar é precisamente o estrebuchar dum marxismo que nada tem de compatível, de há anos, com a existência dum mundo real. E o resto é conversa.
Ouvi os primeiros 21',14'' do vídeo e, depois, fui ouvindo o resto aqui e ali. A razão pela qual só ouvi por inteiro esses primeiros 21',14'' é que julgo que Olavo de Carvalho imputa, desde logo, as estratégias políticas gerais da obtenção do poder, tão velhas como o mundo, unicamente à esquerda, quando, mais rigorosamente, deveria dizer, quanto a mim, que é a esquerda que hoje as usa mais organizada e sistematicamente. E isto porque, como ele, aliás, muito bem frisa, a esquerda se tornou numa cultura (eu diria antes numa subcultura, já que assenta nos princípios daquela em que foi gerada - e daí as guerras entre esquerdas de diferentes tendências culturais: as ocidentais, as orientais e por aí fora) cujos agentes foram possibilitados, na existência e na acção, pelos excedentes económicos de algumas sociedades. A partir destes pressupostos, que, repito, julgo serem resultantes de uma insuficiente avaliação e perspectivação da realidade, o pensamento de Olavo de Carvalho entra na circularidade argumentativa, brilhante na capacidade de esmiuçamento dos elementos que coloca em jogo e da sua interligação, mas insuficiente quanto à compreensão histórica e social do que se joga hoje no Brasil, e não apenas no Brasil. Nos próximos meses (que estou, de momento, metido em trabalho exigente e longo) procurarei falar disto por aqui. Abraço.
Penso (podendo estar naturalmente errado) que esta sua frase ajuda a colocar a conversa no sítio certo:
" nunca um coletivo forte e com a força da ideologia."
Para ser assim haveria que haver um colectivo (real, ou então não passaria de uma franja) forte em consciência ideológica. Isso nunca aconteceu em lugar algum.
Em tempos que já lá vão, a força (militar se necessário e/ou se possível), era usada para chegar ao poder e, nesse caso, a 'conquista' (termo usado em Portugal) estava consumada. Hoje, a partir do momento em que o poder é ocupado (para os marxistas qualquer forma serve), todo o esforço será canalizado para haver um apoderamento de todos os mecanismos que possam fazer perigar essa 'conquista' nomeadamente o poder legislativo, judicial (extremamente importante) e educativo.
No Brasil joga-se (parece-me) hoje esta cartada, parecendo haver substancial resistência do poder judicial. Na Venezuela já se ultrapassou há muito essa fase. Em Portugal tem-se assistido, ao longo dos anos, à ocupação do estado pela esquerda, igualmente de consciência ideológica frouxa mas suficientemente militante para manter o espaço ocupado.
A ocupação de espaço é fundamental e é também fundamental que a consciência ideológica seja frouxa porque às cúpulas de nenhuma organização marxista interessa que as 'bases' tenham ideias.
Agora, o futuro tem por particular característica ser difícil de prever. A minha impressão é que no Brasil não vai ser fácil desalojar os marxistas do poder e que eles não ficarão de braços cruzados. Podendo estar enganado, a corrupção contra a qual muito se tenta combater no Brasil é corrupção no sentido imediato (económico). Isto deixa, por exemplo, espaço a que os marxistas se sedimentem no poder invocando essa mesma luta e, estou certo, acusando os "interesses particulares que se penduram no estado" ... entrando-se então pela estatização da economia com "criação dos bons postos de trabalho".
Muito bem, João Gonsalo. A sua análise é pertinente, certeira e fundamentada. E eu até me espanta como é que Olavo, habitualmente tão equilibrado quando analisa o Islamismo (corânico, histórico e, neste momento, já a-contemporâneo), cai na circularidade a que alude. Chega a efetivar uma proposição psicológica, nomeadamente para referir que os apaniguados da propaganda comunista, que efetivamente é de clara agit-prop, são histéricos. Serão sim neuróticos de grau ligeiro (o que não lhes tira perigo), não histéricos. A este propósito, ver o extenso e precioso livro de Theodore Flournoy, que refere que o histérico é aquilo a que depois se podia chamar "um poeta em transe, sempre pacífico", o que é o inverso do neurótico, que em geral é adepto de líderes fortes, fascizantes ou comunizantes. Creio que é a formação católica extrema de Olavo que o leva a esse equívoco (relembro que os seus programas começam sempre com uma prece em que solicita que nenhuma injustiça seja cometida no seu programa), o que é um indicativo claro, que aliás não encaro como maléfico, mas apenas como verificação). E como as proposições são reversíveis, o mesmo se podia aplicar a um militante democrata, cristão, budista, etc. o que demonstra que Olavo se deixou apanhar pelo enguiço das "expectativas de milagre". Colocar ele o comunismo, o marxismo, a aparelhagem comunista, com aquele cariz eficacíssimo é algo que eles bem tentam, mas não conseguem fazer triunfar (veja-se a que se passa em Portugal, onde o discurso matraqueante de um Bernardino só consegue fazer rir e o de um Jerónimo só consegue fazer bocejar e nunca passam, nem passarão, dos 11 por cento. O que se passou em 1917 na Rússia foi uma consequencia do desenvolvimento histórico, irrepetível como os factos o provam. O que se passa na Venezuela, etc corresponde a um detalhe da Nova Ordem internacional, atípico e em vias de queda. Meterem-nos medo com fantasmas é algo que já não colhe. Nem o Lefèbvre integralista usa já essa cassete.
"Em tempos que já lá vão, a força (militar se necessário e/ou se possível), era usada para chegar ao poder e, nesse caso, a 'conquista' (termo usado em Portugal) estava consumada."
Não. Dentro das esferas que possibilitavam a tomada do poder pela força militar, jogava-se - joga-se, jogar-se-á - o mesmo jogo. De diferentes maneiras e diferentes nuances, mas o mesmo jogo. Nunca variou nem poderá variar porque é o único jogo possível dentro de um quadro determinado. Quando Olavo de Carvalho recorre à psicologia para caracterizar o que vai na cabeça de quem alimenta esse jogo aflora ao de leve a raiz do problema. Mas mesmo a psicologia é a "árvore que oculta a floresta". Lá tentarei ir, como disse, um destes dias.
7 comentários:
A análise de Olavo de Carvalho não foi aqui colocada por acaso, mas suspeito que também para justificar a desconfiança do postador, que em post anterior disse até que aqui lhe cheirava a "primavera árabe". Esquece, creio que não por acaso, que o que há o Brasil não possui como no Egipto um agregador fanatizador: o Islamismo e, dentro dele, o salafismo.
E Olavo esquece que os manifestantes não visam, não buscam e não querem, uma REVOLUÇÃO. Apenas querem que se combata a corrupção, que se estimulem direitos básicos.
Pelo que aqui se ouviria, nada haveria a fazer. E Olavo esquece, porquê?, que a URSS caiu, como caíu o Leste em geral e que no mundo o comunismo é mais que residual e em vias de extinção. Este é que é o busílis!Olavo, inteligente como é, verificá-lo-á decerto futuramente.
Alberto Manuel
Caro Alberto Manuel,
Quanto a não haver nada de agregador, eu suponho que há. A fé no papel do estado-teta a quem todos pedem a estimulação de direitos básicos. No Brasil todos pedem que o estado dê. Não houve, até agora, nada de substantivo pedindo que o estado encolha, que o estado liberte, que se vire costas ao estado.
No Egipto, por exemplo, todos pedias mais dinheiro ... a quem? E no Brasil? No Egipto todos pediam também menos corrupção ... e no Brasil?
Até ver, as manifestações querem tudo, tudo e que o estado dê, exactamente como as manifestações iniciais da primavera árabe.
"os manifestantes não visam, não buscam e não querem, uma REVOLUÇÃO"
Pedem todos uma revolução e revoluções para todos os gostos. Apenas não usam a palavra revolução. Não usam mas querem que tudo seja radicalmente diferente, "para melhor", e que o estado dê.
"o comunismo é mais que residual e em vias de extinção."
Diga isso aos venezuelanos.
O comunismo está sempre em vias de extinção porque economicamente não se aguenta ... mas aguenta as respectivas elites e pode manter-se em morte-lenta dezenas de anos. E está sempre a querer voltar. A procurar novos caminhos para instalar sistematicamente as respectivas numenklaturas.
O futuro é sempre incerto, mas no Brasil, até aqui quem ganha são os marxistas. Testaram o terreno, vão inventariar o inimigo e tentar de novo.
Claro está que, nesta bagunça, há uma segunda guerra entre estirpes marxistas e mesmo entre potências regionais, nomeadamente Cuba.
O marxismo é, para além do óbvio, uma religião substitutiva.
Na Venezuela o que há é apenas uma coorte de verdadeiros bandidos políticos e nunca um coletivo forte e com a força da ideologia. Está a desagregar-se desde a morte do Chavez.
O comunismo não é uma religião substituta (a frase é aliciante, mas felizmente é apenas uma boutade). Daí que esteja a cair, tenha caído, em todo o lado. A exaltação estreme do comunismo como deus ex machina serve apenas para uma certa direita antediluviana justificar o não se fazer, nunca se fazer, nada. E a frase do meu querido amigo de dizer que no Brasil o marxismo está a ganhar é apenas "uma expectativa de milagre" que, felizmente, não corresponde a nada. Não tenha tanto medo das pessoas, o Inferno não está ao virar da esquina. O que Olavo e não só nos coloca na frente é apenas uma fatalidade - que só corresponde a ilusões que assustam mas nada mais. Acho que ele não entendeu que o que se está a passar é precisamente o estrebuchar dum marxismo que nada tem de compatível, de há anos, com a existência dum mundo real. E o resto é conversa.
O seu
Alberto Manuel de Marques e Santelmo
Manuel Graça:
Ouvi os primeiros 21',14'' do vídeo e, depois, fui ouvindo o resto aqui e ali. A razão pela qual só ouvi por inteiro esses primeiros 21',14'' é que julgo que Olavo de Carvalho imputa, desde logo, as estratégias políticas gerais da obtenção do poder, tão velhas como o mundo, unicamente à esquerda, quando, mais rigorosamente, deveria dizer, quanto a mim, que é a esquerda que hoje as usa mais organizada e sistematicamente. E isto porque, como ele, aliás, muito bem frisa, a esquerda se tornou numa cultura (eu diria antes numa subcultura, já que assenta nos princípios daquela em que foi gerada - e daí as guerras entre esquerdas de diferentes tendências culturais: as ocidentais, as orientais e por aí fora) cujos agentes foram possibilitados, na existência e na acção, pelos excedentes económicos de algumas sociedades.
A partir destes pressupostos, que, repito, julgo serem resultantes de uma insuficiente avaliação e perspectivação da realidade, o pensamento de Olavo de Carvalho entra na circularidade argumentativa, brilhante na capacidade de esmiuçamento dos elementos que coloca em jogo e da sua interligação, mas insuficiente quanto à compreensão histórica e social do que se joga hoje no Brasil, e não apenas no Brasil.
Nos próximos meses (que estou, de momento, metido em trabalho exigente e longo) procurarei falar disto por aqui.
Abraço.
Caro Alberto Santelmo,
Penso (podendo estar naturalmente errado) que esta sua frase ajuda a colocar a conversa no sítio certo:
" nunca um coletivo forte e com a força da ideologia."
Para ser assim haveria que haver um colectivo (real, ou então não passaria de uma franja) forte em consciência ideológica. Isso nunca aconteceu em lugar algum.
Em tempos que já lá vão, a força (militar se necessário e/ou se possível), era usada para chegar ao poder e, nesse caso, a 'conquista' (termo usado em Portugal) estava consumada. Hoje, a partir do momento em que o poder é ocupado (para os marxistas qualquer forma serve), todo o esforço será canalizado para haver um apoderamento de todos os mecanismos que possam fazer perigar essa 'conquista' nomeadamente o poder legislativo, judicial (extremamente importante) e educativo.
No Brasil joga-se (parece-me) hoje esta cartada, parecendo haver substancial resistência do poder judicial. Na Venezuela já se ultrapassou há muito essa fase. Em Portugal tem-se assistido, ao longo dos anos, à ocupação do estado pela esquerda, igualmente de consciência ideológica frouxa mas suficientemente militante para manter o espaço ocupado.
A ocupação de espaço é fundamental e é também fundamental que a consciência ideológica seja frouxa porque às cúpulas de nenhuma organização marxista interessa que as 'bases' tenham ideias.
Agora, o futuro tem por particular característica ser difícil de prever. A minha impressão é que no Brasil não vai ser fácil desalojar os marxistas do poder e que eles não ficarão de braços cruzados. Podendo estar enganado, a corrupção contra a qual muito se tenta combater no Brasil é corrupção no sentido imediato (económico). Isto deixa, por exemplo, espaço a que os marxistas se sedimentem no poder invocando essa mesma luta e, estou certo, acusando os "interesses particulares que se penduram no estado" ... entrando-se então pela estatização da economia com "criação dos bons postos de trabalho".
Muito bem, João Gonsalo. A sua análise é pertinente, certeira e fundamentada. E eu até me espanta como é que Olavo, habitualmente tão equilibrado quando analisa o Islamismo (corânico, histórico e, neste momento, já a-contemporâneo), cai na circularidade a que alude. Chega a efetivar uma proposição psicológica, nomeadamente para referir que os apaniguados da propaganda comunista, que efetivamente é de clara agit-prop, são histéricos. Serão sim neuróticos de grau ligeiro (o que não lhes tira perigo), não histéricos. A este propósito, ver o extenso e precioso livro de Theodore Flournoy, que refere que o histérico é aquilo a que depois se podia chamar "um poeta em transe, sempre pacífico", o que é o inverso do neurótico, que em geral é adepto de líderes fortes, fascizantes ou comunizantes.
Creio que é a formação católica extrema de Olavo que o leva a esse equívoco (relembro que os seus programas começam sempre com uma prece em que solicita que nenhuma injustiça seja cometida no seu programa), o que é um indicativo claro, que aliás não encaro como maléfico, mas apenas como verificação). E como as proposições são reversíveis, o mesmo se podia aplicar a um militante democrata, cristão, budista, etc. o que demonstra que Olavo se deixou apanhar pelo enguiço das "expectativas de milagre". Colocar ele o comunismo, o marxismo, a aparelhagem comunista, com aquele cariz eficacíssimo é algo que eles bem tentam, mas não conseguem fazer triunfar (veja-se a que se passa em Portugal, onde o discurso matraqueante de um Bernardino só consegue fazer rir e o de um Jerónimo só consegue fazer bocejar e nunca passam, nem passarão, dos 11 por cento.
O que se passou em 1917 na Rússia foi uma consequencia do desenvolvimento histórico, irrepetível como os factos o provam. O que se passa na Venezuela, etc corresponde a um detalhe da Nova Ordem internacional, atípico e em vias de queda. Meterem-nos medo com fantasmas é algo que já não colhe. Nem o Lefèbvre integralista usa já essa cassete.
Saudações do Santelmo
Manuel Graça:
"Em tempos que já lá vão, a força (militar se necessário e/ou se possível), era usada para chegar ao poder e, nesse caso, a 'conquista' (termo usado em Portugal) estava consumada."
Não. Dentro das esferas que possibilitavam a tomada do poder pela força militar, jogava-se - joga-se, jogar-se-á - o mesmo jogo. De diferentes maneiras e diferentes nuances, mas o mesmo jogo. Nunca variou nem poderá variar porque é o único jogo possível dentro de um quadro determinado.
Quando Olavo de Carvalho recorre à psicologia para caracterizar o que vai na cabeça de quem alimenta esse jogo aflora ao de leve a raiz do problema. Mas mesmo a psicologia é a "árvore que oculta a floresta". Lá tentarei ir, como disse, um destes dias.
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