segunda-feira, 24 de junho de 2013

SUPER SÍNTESE BRASILIANA

 
 
Trata-se de uma fala do jornalista carioca Ricardo Boechat, no calor do momento, que é talvez a melhor e mais forte síntese espontânea feita até agora sobre o terremoto popular que está fazendo o Brasil institucional tremer. Não consegui copiar o aúdio diretamente para o blogue, então posto o link. Quem ouvir verá (não precisa copiar; basta clicar, que se abre sozinho, abrindo uma visão imediata mas clara do que se passa em Santa Cruz [o melhor está no fim, como no caso do terremoto em curso]):
 

6 comentários:

Manuel Graça disse...

Ainda não ouvi até ao fim mas veio-me de imediato à memória as laudas de rádio do tempo no nosso PREC.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Processo_Revolucion%C3%A1rio_em_Curso

Manuel Graça disse...

A história aqui, em Lisboa, relativamente às manifestações "violentas" é a mesma. A comunicação social tenta transformar qualquer pedrada num levantamento popular violento.

Mas, atenção, há por aqui uns trolhas que convocam manifestações para partir tudo, o caso do Bloco de Esquerda (maoistas basicamente, tudo gente 'bem'). Tem havido, esporadicamente, é verdade, manifestações convocadas pelas "redes sociais" para partir tudo. Levam com a Polícia de Choque e têm o que pretendiam: andar à porrada. O problema, é que a comunicação social (largamente empestada por bloquistas) vê nestas coisas "a revolta dos portugueses". Às vezes não são mais de uma dúzia.

Luís Dolhnikoff disse...

No Brasil é o contrário, Manuel. Semana passada, bandeiras do PT foram rasgadas em plena avenida Paulista com apoio da maioria dos manifestantes (em torno de 100 mil). É o fim de "era Lula". Só não se sabe o que emergirá. Mas é inevitável, pela novidade relativa na história politica brasileira.

Ab, L

Manuel Graça disse...

"bandeiras do PT foram rasgadas em plena avenida Paulista com apoio da maioria dos manifestantes (em torno de 100 mil)"

Isso é interessante. Nada aqui transpareceu.

José Gonsalo disse...

"Isso é interessante. Nada aqui transpareceu."

Como eu disse no comentário que fiz umas horas atrás, num comentário ao post do Rio d'Oiro, no Fiel Inimigo, e, recentemente, a um outro, seu, aqui no Ablogando...
Atenção ao monolitismo de perspectiva, sem atenção às diferenças culturais bem como a alguns pormenores.
E, já agora, quem ouviu o discurso da dama tropical percebeu bem quer o "entalanço" em que ela e o PT se sentem quer a tentativa de sair dele com uma espécie de golpe de estado feito através do apoio (por negociações) dos líderes do movimento, chamando-os à "mudança" para, a seguir e deste modo, lhes trocar as voltas e conseguir dominar a onda em proveito próprio e dos capangas (os de sempre e, outros, novos, que seja preciso juntar).

Manuel Graça disse...

"dos líderes do movimento, chamando-os à "mudança" para, a seguir e deste modo, lhes trocar as voltas e conseguir dominar a onda em proveito próprio e dos capangas"

Pode ser, se houver líderes. Se não houver, ninguém melhor que os lulas para baralharem a rua e voltarem a dar. Aquela gente não brinca em serviço e o 'outro campo' parece-me gataria (sem corpo hierárquico, como seria uma alcateia).