Num país normal estas promoções
seriam um escândalo, mas em Portugal não são. Com o país falido e as
promoções e progressões da função pública congeladas para a maioria dos
funcionários, o Governo tem-se desdobrado em exceções e encontrado
sempre maneira de promover alguns. Se com os militares o argumento é a especificidade militar, com as forças de segurança a justificação é a estabilidade na carreira, que é do mais esfarrapado que poderia encontrar. Qualquer carreira da função pública entra em instabilidade
se for congelada, pelo que este argumento pode ser aplicado a qualquer
funcionário. Mas como não é, não se percebe o motivo pelo qual exceções
destas passam despercebidas e não provocam qualquer clamor, ao
contrário de assuntos, como o do falso funcionário da ONU, que continuam a ocupar capas de jornais.
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