O PCP considera ilegítimo
o Governo que os portugueses escolheram há menos de dois anos em
eleições democráticas, limpas e válidas. É este o partido que anda
constantemente com as palavras democracia e constituição na boca.
3 comentários:
Anónimo
disse...
O PCP considera ilegítimo este governo?… Claro. É. É ilegítimo… O PCP considerou - também na devida altura - que o governo de Sócrates era ilegítimo. E era. Logo o PCP é coerente. É. Só pode ser. Ou não o é? É. E o que é legítimo?… Poderá o PCP e este blog esclarecer? Agradeço, desde já, a atenção dispensada, sem mais
Uma vez que dirigiu a sua pergunta ao blogue e não ao autor do post, convocámos uma reunião de emergência para lhe podermos comunicar o seguinte:
Não compreendemos a justificação da sua pergunta ("E o que é legítimo?), uma vez que começa por afirmar que o actual governo é ilegítimo bem como o que o antecedeu. Como a definição de ilegítimo resulta da negação da do que é legítimo, isso revela o que julga ser um seu oculto conhecimento prévio a este respeito. O país fica, assim, mais ansioso pela revelação desse conhecimento do que da do quarto segredo de Fátima. Quanto à coerência do PCP na afirmação dessa dupla ilegitimidade temos a dizer que a reconhecemos. O PCP é um partido leninista e o leninismo recusa o que designa por democracia burguesa; logo, qualquer governo que não provenha daquele que é designado por um comité central que se auto-elegeu pela força, e não pelo voto, acima de todos os outros seus compatriotas é ilegítimo. Sem que, apesar disso, se iniba de se firmar numa constituição resultante de um parlamento burguês para se apresentar como o defensor maior dessa mesma constituição, agora propagandeada, por conveniência política, como um baluarte da democracia popular. Assim, o PCP e a esquerda toda ela, a exemplo dos nazis e dos seus irmãos islamitas, que invocam as liberdades democráticas para poderem anulá-las, são coerentes na hipocrisia e na indignidade que repugna a qualquer homem adulto e honrado. Porque, do ponto de vista humano, o que salta à vista na esquerda que temos é a imaturidade intelectual e emocional que demonstra, para já não falar da elevação a cultura de conhecimentos básicos e superficiais - o que essa imaturidade consegue absorver e tratar. Mas, para que não fique com dúvidas, dizemos-lhe: legítimo é o que provém da eleição resultante voto dos cidadãos, concordemos ou não com ele e com a acção dos eleitos, desde que tal acção não vise anular a possibilidade de eles serem apeados do poder pelos mesmos meios que os elegeram. Tenha um bom dia.
Pois eu cá para mim acho que este excelente senhor Garcia é ilegítimo. Ou melhor: muito legítimo enquanto ilegítimo - e garanto que não estou a brincar, nem malandrecamente, com a sua eventual qualidade de filho, de pai, de cidadão, de adepto desportivo ou mesmo de alpinista, devorador de hamburgers ou cantor de ópera. Não sei se me fiz entender, mas esclareço melhor: Garcia é ilegítimo enquanto alpinista (não tem poder de subida); é legítimo enquanto cantor de ópera, de filho, de pai e devorador de hamburgers - pois mostra ter uma grande goela e uma bocarra capaz de engolir tudo, mesmo as frases que escongarra. Como cidadão e adepto desportivo é ilegítimo, pois não tem potencia de remate, nem de análise dos cantos, nem autoridade moral devido ao seu estalinismo congénito. E noutra coisa mais é legítimo: é um legitimíssimo apepinador, que procura com as suas frases rombudas confundir outrem. Por isso, endosso-lhe um legítimo arroto, pois é o que gentinha dessa merece, carago.
3 comentários:
O PCP considera ilegítimo este governo?…
Claro.
É.
É ilegítimo…
O PCP considerou - também na devida altura - que o governo de Sócrates era ilegítimo.
E era.
Logo o PCP é coerente.
É.
Só pode ser.
Ou não o é?
É.
E o que é legítimo?…
Poderá o PCP e este blog esclarecer?
Agradeço, desde já, a atenção dispensada,
sem mais
atentamente de VExas.
João Garcia
Caro João Garcia:
Uma vez que dirigiu a sua pergunta ao blogue e não ao autor do post, convocámos uma reunião de emergência para lhe podermos comunicar o seguinte:
Não compreendemos a justificação da sua pergunta ("E o que é legítimo?), uma vez que começa por afirmar que o actual governo é ilegítimo bem como o que o antecedeu. Como a definição de ilegítimo resulta da negação da do que é legítimo, isso revela o que julga ser um seu oculto conhecimento prévio a este respeito. O país fica, assim, mais ansioso pela revelação desse conhecimento do que da do quarto segredo de Fátima.
Quanto à coerência do PCP na afirmação dessa dupla ilegitimidade temos a dizer que a reconhecemos. O PCP é um partido leninista e o leninismo recusa o que designa por democracia burguesa; logo, qualquer governo que não provenha daquele que é designado por um comité central que se auto-elegeu pela força, e não pelo voto, acima de todos os outros seus compatriotas é ilegítimo. Sem que, apesar disso, se iniba de se firmar numa constituição resultante de um parlamento burguês para se apresentar como o defensor maior dessa mesma constituição, agora propagandeada, por conveniência política, como um baluarte da democracia popular.
Assim, o PCP e a esquerda toda ela, a exemplo dos nazis e dos seus irmãos islamitas, que invocam as liberdades democráticas para poderem anulá-las, são coerentes na hipocrisia e na indignidade que repugna a qualquer homem adulto e honrado. Porque, do ponto de vista humano, o que salta à vista na esquerda que temos é a imaturidade intelectual e emocional que demonstra, para já não falar da elevação a cultura de conhecimentos básicos e superficiais - o que essa imaturidade consegue absorver e tratar.
Mas, para que não fique com dúvidas, dizemos-lhe: legítimo é o que provém da eleição resultante voto dos cidadãos, concordemos ou não com ele e com a acção dos eleitos, desde que tal acção não vise anular a possibilidade de eles serem apeados do poder pelos mesmos meios que os elegeram.
Tenha um bom dia.
Pois eu cá para mim acho que este excelente senhor Garcia é ilegítimo. Ou melhor: muito legítimo enquanto ilegítimo - e garanto que não estou a brincar, nem malandrecamente, com a sua eventual qualidade de filho, de pai, de cidadão, de adepto desportivo ou mesmo de alpinista, devorador de hamburgers ou cantor de ópera. Não sei se me fiz entender, mas esclareço melhor: Garcia é ilegítimo enquanto alpinista (não tem poder de subida); é legítimo enquanto cantor de ópera, de filho, de pai e devorador de hamburgers - pois mostra ter uma grande goela e uma bocarra capaz de engolir tudo, mesmo as frases que escongarra. Como cidadão e adepto desportivo é ilegítimo, pois não tem potencia de remate, nem de análise dos cantos, nem autoridade moral devido ao seu estalinismo congénito. E noutra coisa mais é legítimo: é um legitimíssimo apepinador, que procura com as suas frases rombudas confundir outrem. Por isso, endosso-lhe um legítimo arroto, pois é o que gentinha dessa merece, carago.
Nortenho mas benfiquista
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