O esquerdalho português, como provavelmente por onde existem, move-se por um sucedâneo de religião. O esquerdalho é, hoje, um especialista do NÃO. Nada sabe sobre coisa alguma excepto como não é. Reagan tinha razão.
A 'fé' que os move e a maximização do não (niilismo) leva-os, frequentemente, a apostar tudo em quem esteja contra a sociedade capitalista "burguesa" independente do cheiro nauseabundo desses aliados.
Todo o esquerdalho acredita hoje que, nesse amanhã, um posto na estrutura dos animais de 4 patas lhe está reservado como posto merecido (paga seria um desvio burguês e compensação uma falha de neo-capitalismo) pelo "trabalho" como indefectível e iluminado apoiante, mesmo que essa fase tenha que passar pelo ano zero. Esse posto é merecido nunca como uma troca de alguma espécie mas como incentivo à continuação da construção (nessa altura já não pode ser "luta") pela causa.
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