domingo, 13 de maio de 2012

No falecimento do músico Bernardo Sasseti



Nicolau Saião, Portalegre e tudo à volta


Não o conheci pessoalmente, os nossos caminhos nunca se cruzaram.  Mas cruzaram-se doutro modo, que a vida tem destas coisas.
Conhecia-lhe a apreciava-lhe a música, em primeiro lugar. Depois, por intermédio directo dum filho meu, o confrade triplóvico Gaspar Garção que por razões da sua profissão com ele contactara e conversara várias vezes no decorrer de deslocações suas a Portalegre para actuar no Centro de Artes e Espectáculos portalegrense onde o Gaspar ganha o seu pão como pivot e relações públicas.
         O meu filho certificara-mo como pessoa de fino trato, de simplicidade cordial e de aprazível sensibilidade.


        
Nicolau Saião, A música


          Soube, como o soube o País - através da TV e rádio - da sua morte inesperada devido a uma queda de uma ribanceira da orla marinha quando se entregava a um dos seus encantos: a fotografia, que nos últimos tempos cultivava com talento e empenho.

Essa notícia consternou-me e, mais,  provocou-me uma estupefacção que me fez vir à memória a frase célebre de Camus aprésRilke: "Cada ser transporta em si a sua espécie própria de morte".

Estes 3 desenhos, que endosso à sua memória, são a forma que tenho de o celebrar com entendível amargura.



Nicolau Saião, Nostalgia

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