Exactamente. A igualdade privados-público, segundo o TC, fica bem estabelecida. Na verdade, não fica bem estabelecido, mas aproxima-se ligeiramente porque não são despedimentos mas não renovações. Essas coisas dificilmente contam na coisa privada como desempregados.
2 - Porque não permitiu que os funcionários públicos escolhessem entre ganhar menos e ir para o desemprego (coisa que aconteceu no privado),
3 - Porque revelou que os funcionários públicos do quadro se estão supinamente nas tintas para os pendurados, coisa que não acontece no privado onde tende a 'saltar' quem ganha mais.
os contratados na função pública são geralmente pessoas que preenchem necessidades permanentes, algo que no sector privado daria logo processos; salvo, claro está, os contratados pelos políticos.
é como dizes: uma medida que não foi discutida, não foi dada a opção básica de optar entre redução de ordenado e despedimentos. Só consigo entender mesmo como uma vingança, um amúo. Ou então, como já muitos dizem, este governo está a querer demonstrar que esta política é impossível - não sei se para dizer à Merkel "assim não vamos lá, está a ver?" ou simplesmente porque quer saltar fora... o problema é que não há ninguém que queira ir para o leme...
Na função pública há sempre um milhão de razões para meter pessoal em funções permanentes. Basta inventar e publicar no Diário da Republica. Inventa-se um problema, gente para estudar o problemas, regulamentar, regular, fiscalizar, mais um observatório para o fenómeno ...
"Só consigo entender mesmo como uma vingança, um amúo."
Se numa empresa em apertos não se conseguem baixar salários só há duas alternativas: despedimentos ou falência. No estado as forças que comandam esta matéria são as mesmas embora, legislativamente, se pretenda que não.
5 comentários:
Exactamente. A igualdade privados-público, segundo o TC, fica bem estabelecida. Na verdade, não fica bem estabelecido, mas aproxima-se ligeiramente porque não são despedimentos mas não renovações. Essas coisas dificilmente contam na coisa privada como desempregados.
A decisão é triplamente disparatada porque:
1 - Pela razão acima,
2 - Porque não permitiu que os funcionários públicos escolhessem entre ganhar menos e ir para o desemprego (coisa que aconteceu no privado),
3 - Porque revelou que os funcionários públicos do quadro se estão supinamente nas tintas para os pendurados, coisa que não acontece no privado onde tende a 'saltar' quem ganha mais.
os contratados na função pública são geralmente pessoas que preenchem necessidades permanentes, algo que no sector privado daria logo processos; salvo, claro está, os contratados pelos políticos.
é como dizes: uma medida que não foi discutida, não foi dada a opção básica de optar entre redução de ordenado e despedimentos. Só consigo entender mesmo como uma vingança, um amúo. Ou então, como já muitos dizem, este governo está a querer demonstrar que esta política é impossível - não sei se para dizer à Merkel "assim não vamos lá, está a ver?" ou simplesmente porque quer saltar fora... o problema é que não há ninguém que queira ir para o leme...
Caro ALF,
Na função pública há sempre um milhão de razões para meter pessoal em funções permanentes. Basta inventar e publicar no Diário da Republica. Inventa-se um problema, gente para estudar o problemas, regulamentar, regular, fiscalizar, mais um observatório para o fenómeno ...
"Só consigo entender mesmo como uma vingança, um amúo."
Se numa empresa em apertos não se conseguem baixar salários só há duas alternativas: despedimentos ou falência. No estado as forças que comandam esta matéria são as mesmas embora, legislativamente, se pretenda que não.
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