(imagem obtida aqui)
"O que está em curso é uma guerra em todas as
frentes, usando todas as armas, para derrubar o Governo, com pretextos
inventados e criteriosamente plantados nos órgãos de comunicação social, quase
todos eles ao serviço da estratégia restauracionista empreendida pelos
privilegiados do regime que agora veem o chão a fugir debaixo dos pés. O mote
dessa gente é apenas um: antes destruir de vez o país do que assistir ao fim
dos privilégios incansavelmente acumulados pelos donos do regime ao longo dos
últimos 38 anos."
2 comentários:
A história de Portugal mostra que sempre assim foi: as "elites" deste país sempre o venderam a troco de vantagens; as "elites" portuguesas detestam Portugal e os portugueses, sentem-se muito superiores. Salvo algumas excepções. E não sou eu que o digo, consta de muitos livros de aurores estrangeiros que tentam perceber os meandros da nossa história.
Alf:
Uma elite que o é não despreza nem sequer menospreza os menos desenvolvidos ou dotados. O drama deste povo, sob certos aspectos admirável, é que, ao longo da sua história, nunca teve elites, mas somente dois ou três seres excepcionais com discernimento e poder decisório em simultâneo.
Retomando aquilo que o JS lembrava noutro dia, a frase do Vergílio Ferreira: "Portugal é um país de analfabetos, alguns dos quais sabem ler", lembro eu também a observação feita, muitos anos atrás, por um grande, grande amigo meu, em circunstâncias igualmente difíceis para o país:"É que há povo e há povo ordinário...".
Os elementos das "elites" portuguesas provieram quase sempre deste último estrato. São descendentes do Velho do Restelo, Uns, mais outros menos afastados, uns mais abastados ou posicionados; outros, desejosos de o ser. E o horizonte que têm é o que se reflecte no tacho do almoço para onde estão virados.
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