sábado, 9 de junho de 2012

Para onde vamos?

A democracia em Portugal, como na "europa" está doente. Muito doente. A generalidade dos "europeus", longamente sujeita à propaganda da "europa" e da sua auto-atribuída superioridade moral face ao resto do mundo, desconhece, aparentemente, os factos do mundo real que devem nortear o seu voto. Vota em políticas insustentáveis que vão da irresponsável imigração à política energética, passando pela ambiental, económica, social, industrial, etc., e declara-se perplexa quando o espectro da pobreza lhe entra porta dentro. Revoltada, reage votando ... qualquer coisa? Às vezes sim, outras não; mas, em larga medida, sem óbvio conhecimento de causa.

Na Grécia está instalado o caos político (pelo menos) e tudo pode acontecer. Na Itália reina um governo-fantoche. Em Espanha, como em Portugal, há governos que parecem, por enquanto, capazes de reagir às encrencas, mas nada, face às sondagens, parece garantir que, mesmo que tudo corra bem, não voltem ao poder, num caso e noutro, as mesmas forças que defendem as mesmas inadequadas políticas.

Viver do dinheiro alheio parece ser hoje ambição generalizada, mesmo perante a impossibilidade de encontrar quem esteja, país ou mercado, disposto a alimentar tal bicho. E insiste-se!

A única democracia ocidental que parece ser saudável é a israelita. Partidos formam-se e desaparecem da cena política com facilidade. Na "europa", todos parecem estar não só comprometidos como irremediavelmente arpoados à coisa esquisita chamada "projecto europeu", que ninguém sabe o que é, onde começa e acaba, e, acima de tudo, quem o sufragou e como será democraticamente mantido sob controlo.

Na "europa" reina um paraíso de burocratas-da-fantochada, capitaneados por figuras "eleitas" em listas únicas congeminadas entre governos saídos de órgãos democráticos dos países membro, por sua vez resultantes dos velhos e decrépitos partidos, completamente atascados em europês ou num mundo social-fascista já extinto.

Tudo tresanda a socialismo. As mesmas políticas implementadas pelos defuntos socialismos são aqui postas em prática pelo método nacional socialista em que se tenta estender os tentáculos do estado ao âmago das empresas. A propriedade privada é mantida, mas ou infinitos impostos a põem em causa ou apenas uma doentia convivência com as máquinas de cada estado lhes garante o acesso à árvore que, à falta de patacas, se transformou em piteira. A "europa", já seca, pretende manter o euro com todos os vícios que o estão a matar, seguindo paralelamente as batutadas da ONU em matéria de clima e ecologia caracterizadas pelo desígnio de encerrar toda a indústria, privando-a, por um lado, de energia a preços da economia real e, por outro, algemando-a a regulamentação ambiental e de segurança que inventa problemas para depois os 'resolver'.

Entretanto ...

Em Inglaterra surge um partido com pés e cabeça, o MEP, constituído, em boa parte, por dissidentes de um Partido Conservador que hoje tresanda, invariavelmente, a socialismo. Nas fileiras do MEP (Partido para a Independência de Inglaterra) fazem parte, entre outros, Nigel Farage e Lord Christopher Monckton (informação que até hoje eu desconhecia).

Aqui fica uma sua entrevista datada de Dezembro de 2011.

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