segunda-feira, 25 de março de 2013

Sócrates e nuestros hermanos




Dou aqui relevo ao comentário de um leitor a este post do Joaquim Simões:

O espanto dos espanhóis deve-se a isto: eles, apesar de viverem aqui ao pé, não conhecem de facto os cumes de cinismo, falta de vergonha e pura canalhice a que os gestores, nomeadamente de um mídia, são capazes de descer. Zapatero, para eles, é um has been. Para estes de cá, Socas é, apesar de estar envolto em coisas alegadamente muito sujas, um potencial presidente da República, pois a bandalhice de certa gente tornou-se norma. Daí, por temerem a volta do "irmão Sócrates", pois cá tudo é possível, é que os chefões do Sist.judic. continuam a não o investigar e têm tapado o homem até às fezes. Ou seja, o que vigora cá, neste tipo de gente, é a moral de gangsters. Porque, com 120 mil ou dez assinaturas é o mesmo: uma república de fascistas disfarçados, para melhor fazerem render o peixe (podre), não larga o povinho, usa-o como o Socas fez e vai continuar a fazer com a ajuda dos lellos todos que o acolitam.

1 comentário:

Anónimo disse...

Noticiou ontem o Correio da Manhã que a administração da RDP endereçara também um convite, para ser comentador, a DIAS LOUREIRO. Este senhor é neste momento um dos arguidos do infame caso BPN e, até ser julgado e talvez condenado, goza do estatuto de inocente. Foi também o célebre ministro do Interior de Cavaco, tendo-se especializado numa gerência musculada, como usa dizer-se liricamente.
Infere-se pois que a dita administração da RTP (estação televisiva cujas audiências são neste momento as mais baixas do ranking) estará eventualmente apostada num violento esforço de melhorar as quotas através do alegado sensacionalismo de cariz que não classificamos. A contratação do filósofo proto-parisiense não terá portanto sido ditada por um amor estrénuo à liberdade de expressão, como os seus bosses pretendem mentalizar, mas algo que andará a meio caminho entre o puro oportunismo e a falta de capacidade de erguer uma tv verdadeiramente de serviço público. Ou jogada política e das rombas.E o resto...será conversa?

Rodrigo de Menezes