quinta-feira, 14 de março de 2013

Tudo menos 1

Os sociais defensores da coisa comum fazem sempre apopléticas rábulas de espanto de cada vez que 'descobrem' que os piores são os seus derradeiros companheiros.

Na persecução deste zenital desígnio, estes mestres em empresariado vão-se dedicando a comer cada vez mais tudo deixando cada vez mais nada.

Chegada a altura, os "inteligentes" postulam finalmente que se "acabaram as canções".
"Para não ter protestos vãos,
Para sair deste antro estreito,
Façamos nós por nossas mãos,
Tudo o que a nós diz respeito!"
Até lá, muitas Grândolas Vilas Morenas brotarão das massas de carne para canhão, hordas de idiotas úteis da coisa comum. Muito embora o trono seja estreito, todos estão certos que serão os sociais monarcas do dia seguinte.

Comer tudo e nada deixar é a espinha dorsal deste hino. Tudo, é tudo menos 1.

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